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RODIMAR BAZZO CRC PR-040111/0-1
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Em seu sexto dia de alta consecutivo, a taxa de câmbio brasileira bateu seu maior preço desde a primeira semana de fevereiro, refletindo o ambiente de extremo nervosismo vigente nos mercados nos últimos dias, por conta da crise na Europa.
Operadores afirmam que o ambiente de negócios no câmbio doméstico está altamente especulativo, com ação de tesourarias dos bancos aproveitando a forte oscilação das taxas ao longo do dia --somente hoje, as cotações variaram entre a máxima de R$ 1,899 e a mínima de R$ 1,853.
No final das operações, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,861, em um acréscimo de 1,25% sobre o fechamento anterior. Nas casas de câmbio paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,970, em alta de 1,02%.
As incertezas sobre como a Europa vai lidar com os problemas de suas economias mais frágeis --Grécia, Portugal e Espanha-- têm perturbado os agentes financeiros e servem de justificativa para as oscilações brucas dos últimos dias.
Nesta semana, as medidas da Alemanha para conter operações especulativas adicionaram ainda mais tensão ao ambiente. Há temores de que outros países do velho continente adotem medidas semelhantes.
`Se a União Europeia conseguir que a Alemanha recue nessas medidas, é possível que o mercado tenha um dia de alívio amanhã; agora, se Alemanha bater o pé, e insistir na sua soberania, acho que o dólar pode testar de R$ 1,90 para cima`, comenta José Carlos Benites, gerente de operações da corretora Moeda.
Juros futuros
No mercado futuro da BM&F, que serve de referência para os juros bancários, as taxas projetadas voltaram a ceder nos contratos mais negociados.
No contrato que aponta os juros para outubro de 2010, a taxa prevista recuou de 10,54% ao ano para 10,53%; no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,98% para 10,97%. E no contrato de janeiro de 2012, a taxa negociada retraiu de 12,14% para 12,07%.